Ponte São Vicente
Citânia de S. Julião
Os vestígios da antiga povoação revelaram-se importantes para ajudar a uma compreensão mais cabal sobre a evolução das populações implantadas na região minhota a partir do primeiro milénio AC.
A localização numa plataforma elevada foi privilegiada por fins militares, permitindo aos habitantes deste povoado fortificado ter uma vista clara e abrangente do território envolvente. Para reforçar as defesas, mais tarde foi construído um fosso em torno da Citânia de S. Julião e muralhas.
No local, é possível observar claramente as fundações de três linhas de muralhas, uma das quais com pavimentos lajeados, bem como vestígios das habitações existentes na época.
Numa das muralhas foi descoberta uma escultura de um guerreiro de elevado interesse pela enorme qualidade artística da peça.
As investigações arqueológicas permitiram ainda encontrar pesos de tear, recipientes cerâmicos de grande dimensão, utensílios agrícolas e pesos de rede de pesca.
Estes indicadores mostram que subsistiram algumas tradições anteriores ao Bronze Final, altura em que a população se terá implantado no local.
Os achados arqueológicos encontrados no local foram oferecidos ao Museu Pio XII, localizado na cidade de Braga. A citânia foi identificada no início do século XX e foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 1982.
Coordenadas GPS:
41.689321, -8.394269